Título: "O Grito dos Pobres"
Autor: Mizaél Donizetti Poggioli
Editora: Gráfica Vicentina
Formato: 12,5 x 18,5 cm
78 páginas
Preço: R$ 13,00 + despesa de remessa
Pedidos para: mizaelpoggioli@uol.com.br
Autor: Mizaél Donizetti Poggioli
Editora: Gráfica Vicentina
Formato: 12,5 x 18,5 cm
78 páginas
Preço: R$ 13,00 + despesa de remessa
Pedidos para: mizaelpoggioli@uol.com.br
Na Bíblia encontramos dois tipos de argumentação sobre a maneira de se conseguir a salvação que são, na verdade, um dos pontos divergentes entre as Confissões Cristãs.
De um lado, o evangelista São Marcos fala que “quem crer e for batizado, será salvo; mas quem não crer será condenado”. João diz que “quem Nele crê não é condenado, mas o que não crê já está condenado, porque não crê no nome do Filho Unigênito de Deus”; e Jesus mesmo disse que “todo o que vive e crê em mim não morrerá eternamente”. Algumas Confissões Cristãs utilizam desses textos para dizer que a pessoa humana é justificada pela Fé. Pelo fato de crer, já está salva.
Por outro lado, a Doutrina da Igreja Católica afirma que a Fé é importante, mas ela precisa estar acompanhada pelas obras. Também, como no primeiro caso, há alguns textos que são significativos na comprovação e na necessidade da ação para manifestar a Fé. São Tiago diz: “que aproveitará irmãos meus, se alguém diz que tem fé, e não tem obras? Porventura poderá salvá-lo tal fé? Assim também, a fé, se não tiver obras, é morta em si mesma”; e diz também, mais incisivamente, que “como um corpo sem espírito é morto, assim também a fé sem obras é morta”. São Paulo, falando aos Gálatas diz que “em Jesus Cristo, o que vale é a fé agindo pela Caridade; ser ou não circuncidado não tem importância alguma”.
Parece claro. A fé precisa ser manifestada pelas obras; pela ação concreta em relação ao próximo: “Se alguém diz: Eu amo a Deus, e no entanto odeia o seu irmão, esse tal é mentiroso; pois, quem não ama o seu irmão, a quem vê, não poderá amar a Deus, a quem não vê. E este é justamente o mandamento que dele recebemos: quem ama a Deus, ame também o seu irmão”.
Conhecemos também outros relatos, sobretudo do Novo Testamento, que aprofundam com efusão o tema. Serão eles o tema desse nosso trabalho.
De fato, para a espiritualidade cristã e vicentina, a Caridade é o essencial da nossa fé e o Pobre é o foco. Amar a Deus consiste em amar o próximo. É amando o próximo que se ama a Deus. Se falo que “amo a Deus, e no entanto odeio o meu irmão, sou mentiroso”.
O “próximo” é o Pobre. O amor pelos Pobres, por aqueles de quem ninguém se ocupa, deve estar no centro da vida e das preocupações de cada cristão e de cada cristã. Frederico Ozanam dizia a respeito do serviço aos Pobres: “Deveríamos cair aos seus pés e dizer-lhes com o Apóstolo: Os Pobres são nossos mestres e nós somos os seus servidores; os Pobres são para nós a imagem desse Deus que não vemos. Não sabemos amar a Deus de outra maneira, nós O amamos nas pessoas dos Pobres”.
Oxalá as reflexões que se seguem possam contribuir para o aprofundamento da espiritualidade vicentina que leva em consideração o amor ao Pobre, o verdadeiro “próximo”, no entendimento de Jesus Cristo.
De um lado, o evangelista São Marcos fala que “quem crer e for batizado, será salvo; mas quem não crer será condenado”. João diz que “quem Nele crê não é condenado, mas o que não crê já está condenado, porque não crê no nome do Filho Unigênito de Deus”; e Jesus mesmo disse que “todo o que vive e crê em mim não morrerá eternamente”. Algumas Confissões Cristãs utilizam desses textos para dizer que a pessoa humana é justificada pela Fé. Pelo fato de crer, já está salva.
Por outro lado, a Doutrina da Igreja Católica afirma que a Fé é importante, mas ela precisa estar acompanhada pelas obras. Também, como no primeiro caso, há alguns textos que são significativos na comprovação e na necessidade da ação para manifestar a Fé. São Tiago diz: “que aproveitará irmãos meus, se alguém diz que tem fé, e não tem obras? Porventura poderá salvá-lo tal fé? Assim também, a fé, se não tiver obras, é morta em si mesma”; e diz também, mais incisivamente, que “como um corpo sem espírito é morto, assim também a fé sem obras é morta”. São Paulo, falando aos Gálatas diz que “em Jesus Cristo, o que vale é a fé agindo pela Caridade; ser ou não circuncidado não tem importância alguma”.
Parece claro. A fé precisa ser manifestada pelas obras; pela ação concreta em relação ao próximo: “Se alguém diz: Eu amo a Deus, e no entanto odeia o seu irmão, esse tal é mentiroso; pois, quem não ama o seu irmão, a quem vê, não poderá amar a Deus, a quem não vê. E este é justamente o mandamento que dele recebemos: quem ama a Deus, ame também o seu irmão”.
Conhecemos também outros relatos, sobretudo do Novo Testamento, que aprofundam com efusão o tema. Serão eles o tema desse nosso trabalho.
De fato, para a espiritualidade cristã e vicentina, a Caridade é o essencial da nossa fé e o Pobre é o foco. Amar a Deus consiste em amar o próximo. É amando o próximo que se ama a Deus. Se falo que “amo a Deus, e no entanto odeio o meu irmão, sou mentiroso”.
O “próximo” é o Pobre. O amor pelos Pobres, por aqueles de quem ninguém se ocupa, deve estar no centro da vida e das preocupações de cada cristão e de cada cristã. Frederico Ozanam dizia a respeito do serviço aos Pobres: “Deveríamos cair aos seus pés e dizer-lhes com o Apóstolo: Os Pobres são nossos mestres e nós somos os seus servidores; os Pobres são para nós a imagem desse Deus que não vemos. Não sabemos amar a Deus de outra maneira, nós O amamos nas pessoas dos Pobres”.
Oxalá as reflexões que se seguem possam contribuir para o aprofundamento da espiritualidade vicentina que leva em consideração o amor ao Pobre, o verdadeiro “próximo”, no entendimento de Jesus Cristo.
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