Quando a realidade parece ficção é hora de fazer documentário!

Toda a nossa obra consiste na ação!

“Amemos a Deus, meus irmãos, amemos a Deus, mas que isto seja à custa dos nossos braços, que isto seja com o suor dos nossos rostos.

Porque, muito seguidamente, tantos atos de amor a Deus de complacência, de benevolência e outros afetos semelhantes e práticas interiores de um coração terno, posto que muito bons, são no entanto muito suspeitos, quando não se chega à prática do amor efetivo. Nisto meu Pai será glorificado, diz Nosso senhor, se produzirdes muitos frutos” (Jo 15, 8).

E é com isso que devemos ter muito cuidado, porque há vários que, para ter um exterior bem composto e um interior cheio de grandes sentimentos de Deus, detêm-se nisto e quando se chega aos fatos e se encontram na ocasião de agir, esquecem tudo.

Eles se vangloriam de sua imaginação exaltada, contentam-se com suaves colóquios que têm com Deus na oração, falam mesmo disso como anjos, mas no sair dali, quando é questão de trabalhar para Deus, de sofrer, de se mortificar, de instruir os Pobres, de ir procurar a ovelha desgarrada, de gostar que lhes falte qualquer coisa, de aceitar as doenças ou qualquer outra desgraça, ai! Não há mais ninguém, a coragem lhes falta.

Não! Não nos enganemos! Toda a nossa obra consiste na ação”. (Vicente de Paulo)

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