Rosalie Rendu (pronuncia-se “Randi”) nasceu a 9 de setembro de 1786, em Confort (França). Em 1802, entrou para Companhia das Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo. Após o período de formação, foi trabalhar no bairro parisiense de Mouffetard, bairro marcado por todo tipo de pobreza, miséria psicológica e espiritual, doenças, casebres insalubres, carências diversas. Destacou-se pelo trabalho de visita aos Pobres em suas casas, pelo serviço incansável em favor dos Pobres. Estimulou grande número de leigos para o serviço dos Pobres; entre estes leigos estavam Frederico Ozanam e seus companheiros, aos quais Ir. Rosalie Rendu orientou no serviço de visita domiciliar aos Pobres, indicando-lhes as famílias a visitar e ensinando-os a ver e servir Cristo na pessoa dos Pobres. Numa luta incansável contra a miséria e na busca de promover a dignidade dos Pobres, Ir. Rosalie se tornou uma grande figura de Paris no século XIX, admirada e respeitada pelas autoridades políticas e eclesiásticas, e, sobretudo amada e venerada por todo o povo simples do Bairro Mouffetard. Faleceu no dia 7 de setembro de 1856. Foi beatificada por João Paulo II no dia 9 de novembro de 2003.
IRMÃ ROSALIE RENDU, FILHA DA CARIDADE, BEM-AVENTURADA
"Lutar contra a miséria para devolver à pessoa sua dignidade" foi o objetivo da vida de doação total de Irmã Rosalie Rendu. Nascida na França, a 9 de setembro de 1786, de uma família de pequenos proprietários, batizada com o nome de Jeanne Marie, educada na fé católica, tornou-se Filha da Caridade, em 1802. Jeanne Marie, a Irmã Rosalie, realizou, no bairro de Mouffetard, o mais miserável de Paris, sua missão junto aos Pobres, até 1856 quando morreu, após curta enfermidade. Revelou, no serviço dos Pobres, suas qualidades de liderança natural, humildade, compreensão, abnegação e capacidade de organização. Para os Pobres, fundou uma escola, uma creche, um orfanato, um patronato para jovens operárias, um dispensário e uma casa para idosos, tudo para combater a pobreza. Era convicta do ensinamento de Vicente de Paulo: "Se dez vezes por dia fordes aos Pobres, dez vezes por dia encontrareis a Deus... ides à casa dos Pobres, mas aí encontrais a Deus". Falava a Deus de cada Pobre que servia. "Nunca faço tão bem minha oração como na rua", dizia ela. Irmã Rosalie cercava-se de numerosos colaboradores generosos e eficazes, pois ninguém conseguia resistir aos apelos daquela mulher tão persuasiva. Nada a detinha quando era para servir os Pobres. Despertava a consciência dos que tinham poder e dinheiro, estimulava a partilha, apoiava e aconselhava seus amigos engajados nas reformas sociais, mas por predileção, ia ao encontro de "seus mestres", ali onde estava a miséria. Vivia plenamente o ensinamento de São Vicente: “... terão por”.
Claustro as ruas da cidade, por mosteiro a casa dos Pobres...", pois percorria diariamente as ruas dos bairros mais Pobres de Paris, tendo o terço na mão, um pesado cesto no braço, e passo apressado, porque sabia que alguém a esperava. Como se diz de São Vicente de Paulo, pode-se dizer de Irmã Rosalie: Ela tinha o "dom da humanidade", pois estava próxima de quem estivesse sofrendo. Compreendia-os, amava-os com todo seu coração, com toda sua fé: este era seu segredo. Em 1848, durante a revolução, um oficial, por ela salvo da morte, perguntou-lhe: Quem é você, minha Irmã? Nada mais, senhor, que uma simples Filha da Caridade. Sim! Só isto! Mas verdadeiramente isto!
Irmã Rosalie Rendu foi beatificada pelo Papa João Paulo II, em Roma, domingo, dia 9 de novembro.
Texto: Ir. Selita Bruschi - FC
IRMÃ ROSALIE RENDU, FILHA DA CARIDADE, BEM-AVENTURADA
"Lutar contra a miséria para devolver à pessoa sua dignidade" foi o objetivo da vida de doação total de Irmã Rosalie Rendu. Nascida na França, a 9 de setembro de 1786, de uma família de pequenos proprietários, batizada com o nome de Jeanne Marie, educada na fé católica, tornou-se Filha da Caridade, em 1802. Jeanne Marie, a Irmã Rosalie, realizou, no bairro de Mouffetard, o mais miserável de Paris, sua missão junto aos Pobres, até 1856 quando morreu, após curta enfermidade. Revelou, no serviço dos Pobres, suas qualidades de liderança natural, humildade, compreensão, abnegação e capacidade de organização. Para os Pobres, fundou uma escola, uma creche, um orfanato, um patronato para jovens operárias, um dispensário e uma casa para idosos, tudo para combater a pobreza. Era convicta do ensinamento de Vicente de Paulo: "Se dez vezes por dia fordes aos Pobres, dez vezes por dia encontrareis a Deus... ides à casa dos Pobres, mas aí encontrais a Deus". Falava a Deus de cada Pobre que servia. "Nunca faço tão bem minha oração como na rua", dizia ela. Irmã Rosalie cercava-se de numerosos colaboradores generosos e eficazes, pois ninguém conseguia resistir aos apelos daquela mulher tão persuasiva. Nada a detinha quando era para servir os Pobres. Despertava a consciência dos que tinham poder e dinheiro, estimulava a partilha, apoiava e aconselhava seus amigos engajados nas reformas sociais, mas por predileção, ia ao encontro de "seus mestres", ali onde estava a miséria. Vivia plenamente o ensinamento de São Vicente: “... terão por”.
Claustro as ruas da cidade, por mosteiro a casa dos Pobres...", pois percorria diariamente as ruas dos bairros mais Pobres de Paris, tendo o terço na mão, um pesado cesto no braço, e passo apressado, porque sabia que alguém a esperava. Como se diz de São Vicente de Paulo, pode-se dizer de Irmã Rosalie: Ela tinha o "dom da humanidade", pois estava próxima de quem estivesse sofrendo. Compreendia-os, amava-os com todo seu coração, com toda sua fé: este era seu segredo. Em 1848, durante a revolução, um oficial, por ela salvo da morte, perguntou-lhe: Quem é você, minha Irmã? Nada mais, senhor, que uma simples Filha da Caridade. Sim! Só isto! Mas verdadeiramente isto!
Irmã Rosalie Rendu foi beatificada pelo Papa João Paulo II, em Roma, domingo, dia 9 de novembro.
Texto: Ir. Selita Bruschi - FC
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